sábado, setembro 16, 2006

Pausa

Sem acesso ah Internet e num teclado sem acentos, ateh que tenha de novo internet, vou fazer uma pausa. ateh breve!

sábado, setembro 09, 2006

Retemperar forças é urgente!


Por causa da crise, da insegurança, das armas, do medo, há que tempos não saio de Díli com o fito único de retemperar as forças, em muda contemplação das paisagens belas que me rodeiam, agradecendo a Deus a dádiva da beleza da vida, lavar a alma e preparar-me depois para mais um período de medo, de insegurança, das armas, da crise...
Quando passará esta loucura?
Porque serão os homens tão loucos, tão levianos, tão ambiciosos?

sexta-feira, setembro 08, 2006


Uma sepultura gentia de um elemento muito importante da aldeia próxima, num cemitério a caminho de Fuiloro, na Ponta Leste de Timor.
Fuiloro é um dos locais onde a igreja católica está bem enraizada. Dá-me particular prazer referir o contacto perfeito entre as crenças animistas e as cristãs. Lado a lado, sem atropelos, respeitando-se, completando-se… É assim Timor...
Pena é que às vezes nos esqueçamos destas especificidades que fazem deste país um lugar especial!

quinta-feira, setembro 07, 2006

Momento de reflexão


Faz falta parar de vez em quando. Para pensar, para reflectir sobre o sentido da vida das coisas. Sobre o que fazemos, o que somos ou não somos capazes de fazer.
Esta foto remonta a 1999, Setembro, recorda o massacre na Igreja do Suai onde perderam a vida centenas de pessoas pela independência de Timor-Leste.
Um curto momento de reflexão é o suficiente para se concluir que nada fizemos desde então para merecer o sacríficio dos que morreram pela liberdade deste país. Pelo menos em sua memória, e pela nossa dignidade, impunha-se que fizéssemos alguma coisa. Já, sem adiamentos...

segunda-feira, setembro 04, 2006

Nascer do sol em Malinamoc


Timor é tão bonito e é uma pena não poder gozar as belezas que o país nos oferece! Mas, com a crise que não nos larga desde Abril, acabaram-se os passeios pelo interior, reduziram-se as idas à praia. Estamos sempre condicionados pelos incidentes que surgem em qualquer bairro, qualquer rua, sem hora marcada. Para além de uma voltinha até à Areia Branca ou a Liquiçá - no que se pode dizer que já vamos com sorte! - salvem-se ao menos o convívio familiar e com amigos! E mesmo esses acabam cedo, são discretos, por causa da crise e da segurança. Isto desgasta um bocado!

Assim, nem sequer nos sobra disposição para apreciar a paisagem de que é exemplo este belo nascer do sol aqui em Malinamoc, Comoro, onde vivo! Então não é uma pena desperdiçar tanta beleza?