segunda-feira, fevereiro 26, 2007
terça-feira, fevereiro 20, 2007
Uma das vezes em que andei a passear pelo leste do país – quando fazia parte do programa de fim-de-semana viajar pelo país para melhor o conhecer -, passei por Klalerek Mutin, uma aldeia minúscula, pouco populosa. Ali houve um massacre nos tempos da ocupação indonésia, tendo morrido a quase totalidade das pessoas.
Ps: Não há nada como ter leitores bem informados e cultos. Obrigada, Augusto Lança, pelo rigor. É mesmo um akadiro!
sábado, fevereiro 17, 2007
A praia é linda, a água recomenda-se. Era assim em 2004 quando a foto foi tirada. Deve continuar tudo igual.
Eu é que não vou à praia, nem aqui em Díli nem fora da cidade, há quase um ano! O tempo que dura a insegurança.
Bem, tristezas não pagam dívidas e, o melhor, é deixar o olhar preso à paisagem ainda que através de fotografia… É pouco, quase nada mas, nas actuais circunstâncias, é o que se pode arranjar.
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Chove a cântaros e o barulho da água a bater no telhado de zinco a que se junta o ruído dos trovões é ensurdecedor.
Apesar do barulho, a água que cai con tanta força provoca uma sensação agradável, porque diminui o calor característico desta época do ano, a poeira desaparece e as plantas tornam-se mais verdes.
Quando eu era mais catraia, eu e os meus três irmãos mais novos, Quico, Gabriela e Natália e os nossos sobrinhos mais velhos, adorávamos andar à chuva. Ficávamos molhadinhos que nem uns pintos mas, enquanto a chuva caía ninguém nos apanhava em casa, entretidos que andávamos com a paródia que, por vezes, também podia acontecer na praia. É óptimo estar no mar ao mesmo tempo que chove!
Não me lembro, de nessa altura, algum de nós apanhar um resfriado ou adoecer da garganta... Mas, se fosse hoje, em que a idade é outra (bela maneira de admitir que estamos a caminho da terceira idade, não é?) era trigo limpo que, umas horitas depois, haveríamos de estar com 40º de febre...
Ai, como o tempo passa!
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Há flores de todas as cores e de muitas variedades. Estas, encontrei-as no alpendre de uma casa pobre de uma aldeia perdida, lá para os lados de Viqueque.
Às vezes sabe bem recorrer a estes estratagemas simples para nos sentirmos um bocado mais reconfortados com a natureza do ser timorense. É que se há tempo para plantar uma flor, então é porque somos, ainda que num canto recôndito, bem escondido, do nosso eu, seres sensíveis e amantes do belo.
Estou mesmo a precisar de fazer festinhas ao meu ego magoado...