Quando não há mais nada para se dizer fala-se do tempo… não é assim?
Pois, o tempo está mais agradável, menos quente, menos húmido. Bom para a praia, para um piquenique, para não nos esquecermos de como este é um belo país se olharmos as paisagens que mudam em cada curva de estrada.
Há “tempo para amar” e “tempo para morrer” . Eu quero ficar pela primeira hipótese! Depois daquela experiência em que me vi reduzida à mais ínfima condição da classe inferior do medo, os medricas, nem quero pensar em morrer que a vida é que é bonita e boa para amar… Quando há tempo, pois…
Tempo é pretexto para recordar que a maldita situação criada sabe-se lá por quem, não nos permite planear coisa nenhuma que ultrapasse os dez, quinze quilómetros em redor da cidade. Mais longe é melhor não, diz quem percebe dessas coisas.
Cheira-se no ar, pressente-se alguma coisa. Mas o quê? Eu já não cheiro nem pressinto nada de estranho, porque tudo está estranho, tudo mudou… nada é o que era dantes. Nem eu, que devido à situação criada, à insegurança, deixei de fazer as minhas caminhadas pelas seis da manhã, com a minha sobrinha Tininha e, como resultado, engordei, pois claro! Pois se o tempo, a situação, a crise, a insegurança, etc., etc., me não permitem derreter as calorias que vou somando o dia todo! Não consigo emagrecer! Raios!
O tempo, o tempo, o tempo… Uma vida!
1 comentário:
Com o comentário aqui do vizinho Luis até me distraí com o comentário que ia fazer. É que o sr. Luis deve ser uma pessoa muito bem disposta, em cada frase que escreve, ri.
Bom, tu vai lá com calma, pq Roma e Pavia não se fez num dia. Há que ter paciência e tb sei que é dificil para quem está no terreno, mas vais ver que aos poucos as coisas se vão compondo.
Jinhos
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