quarta-feira, abril 29, 2015

Há 20 anos, quando a minha filha Sandra Sofia morreu, vítima de sida e de droga, tornei-me intolerante com os traficantes de droga. Revoltada, culpei-os pelo seu desaparecimento e desejava que lhes acontecesse muito mal! Lembro-me de ter visto um traficante sul-africano a ser queimado junto de um pneu e de eu não ter conseguido condoer-me do homem. Hoje, não penso assim. O tempo encarregou-se de me curar. Pela Sandra, achei que devia partilhar o que sinto.