quarta-feira, julho 12, 2006

A anormalidade dos nossos dias normais

A vida tende a normalizar-se. Não é bem o normal a que estávamos habituados. Sempre há quem roube, quem queime, quem atire uma pedra…
Assim será por muito mais tempo.
Ontem, fez anos a minha irmã Aurete. Juntámo-nos vinte e duas pessoas à volta de um caril e de uma saborosa feijoada, mousse de chocolate, surpresa da Xana, bolo de aniversário… delícias que servem de pretexto para animada conversa. Tudo acompanhado de uma saborosa sangria.
Só que em cada 10 minutos de conversa, se meio minuto é conversa animada, tudo o mais se faz à volta da situação de crise… Fatal como o destino!
A noite terminou sem problemas, com cada um a recolher a casa nos vários cantos da cidade.
Mas, para que os homens e as mulheres se lembrem de que nada são favas contadas - nem a paz e a tranquilidade o são! - esta tarde, numa zona segura, lá para os lados da rua das embaixadas, partiram o vidro traseiro do carro do meu marido!
São assim, com acontecimentos destes que já nem são surpreendentes, os nossos dias normais…

2 comentários:

AnadoCastelo disse...

A família é o grande suporte de qualquer ser humano e isso não te podes queixar que te falte.
Parabéns à tua irmão.
Jokas

AnadoCastelo disse...

Desculpa "irmã"-